domingo, 31 de março de 2013

Vida de Santidade


Vida de Santidade
A vida de santidade começa pela palavra de Deus, a partir da fé, da esperança e da caridade; pois, pela sua palavra nos criou nos formou e nos fez para sua glória. (Is 43,7=Vulgata)
“A palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4,12).
Pela sua palavra, o Senhor, nosso Deus, não apenas criou o céu e a terra e tudo quanto neles há, mas falou conosco e colocou a sua lei em nossos corações (Gn 2,16-17), para que continuemos sempre santos, perfeitos e irrepreensíveis diante dele, como filhos e filhas, fiéis, verdadeiros operários de sua messe, frutuosos edificadores do reino de justiça, paz e alegria do Espírito Santo. (Rm 14,17).
“Que se poderia fazer por minha vinha, que eu não tenha feito”? (Is 5,4ss).
Apesar de o Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e Jacó, ter feito tudo de santo e perfeito em sua Igreja, estará sempre disposto a renovar e santificar todas as coisas, a partir dos corações de seus filhos e filhas, amados.
O Senhor, nosso Deus, sempre nos amou (Jr 31,3). Por isso, quando se manifestou a plenitude dos tempos, e sua bondade para com os homens, não por obra de justiça que tivéssemos praticado; mas unicamente por sua misericórdia, salvou-nos mediante o batismo de regeneração e renovação do Espírito Santo, que nos foi concedido em profusão, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, para que a justificação obtida por sua graça nos torne, em esperança, herdeiros da vida eterna. (Tt 3,4-7).
Sob a luz da palavra de Deus, monsenhor Jonas Abib, da Canção Nova, nos apresenta a chave do mistério da vida de santidade: “Santos ou santos”; isto é, não há alternativas.
Assim, é necessário que, além das virtudes teologais, vivamos a graça que nos salvou e, sob a condução amorosa do Espírito Santo, acolhamos os dons, através dos quais somos santificados, para que vivamos em sua plenitude, em nossos corações, os vínculos de sua perfeição amorosa.
“Presta atenção as minhas palavras, aplica teu coração à minha doutrina, pois, quando a guardares em teu coração, ela transbordará de teus lábios” (Pr 22,17-8 = Vulgata).  
Ora, o Senhor, nosso Deus, que é fidelíssimo, nos chama à comunhão do seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. (I Cor 1,9). Para este mister somos templos de Deus, onde habita o Espírito Santo (I Cor 3,16). Na verdade, o apóstolo S. Paulo nos ensina que até o nosso corpo é templo do Espírito Santo. “Trazei e glorificai a Deus no vosso corpo; pois, fostes comprados por um alto preço” (I Cor 6,19-20).
A vida de santidade requer vários ingredientes:
- A fé que move montanhas e opera pela caridade. (Gl 5,6b).
“Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: “arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá”. (Lc 17,6)”.
Isto quer dizer: pelo poder da fé revestida da  graça e o dom gratuito de Deus, pela viva esperança e os vínculos de perfeições da caridade do amor eterno (Jr 31,3, a árvore da vida já se transportou do centro do jardim do Éden, ao jardim festivo de nossos corações, visto que o Senhor Jesus partilha conosco o pão vivo que desceu do céu.
“Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo” (Ap 3,20).
- O que Deus nos fala?
“O Senhor reina eternamente, e além da eternidade” (Ex 15,18 = Vulgata).
“Dirás a toda a assembleia de Israel o seguinte: sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2).
“Agora, pois, se obedecerdes a minha voz, e guardardes minha aliança, sereis o meu povo particular entre todos os povos. Toda a terra é minha, mas vós me sereis um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Ex 19,6).
“Então, procurarás o Senhor, teu Deus, e o encontrarás, contanto que o busques de todo o teu coração e de toda a tua alma” (Dt 4,29).
- Que nos fala o Senhor Jesus Cristo a partir de seus apóstolos?
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que figue eternamente convosco” (Jo 14,15-16).
“A obra de Deus é esta: “que creiais naquele que ele enviou” (Jo 6,29)”.
“Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora” (Jo 6,37).
“Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu hei de ressuscitá-lo no último dia” (Jo 6,44).
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada” (Jo 14,23).
O Senhor Jesus nos apresenta, através das bem-aventuranças, uma visão plena de nossa vida de Santidade:
“Bem-aventurados os que têm um coração de pobres, porque deles é o Reino dos céus!” (Mt 5,3).
“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!” (Mt 5,4).
“Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!” (Mt 5,5).
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!” (Mt 5,6).
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!” (Mt 5,7).
“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus!” (Mt 5,8).
“Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!” (Mt 5,9).
“Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!” (Mt 5,10).
“Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo mal contra vós por causa de mim” (Mt 5,11).
“Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós” (Mt 5,12).
O Senhor Jesus Cristo é o protótipo de nossa perfeição (Mt 5,48), a glória de nossa vida de santidade, porque ele veio ao mundo para nos dar a vida, a fim de que vivamos abundantemente (Jo 10,10); pois a vida de santidade é esta: que andemos como ele andou” (I Jo 2,6).
Finalmente, encerramos este estudo com a exortação do apóstolo S. Pedro:
“A exemplo da santidade daquele que vos chamou sede também vós santos em todas as vossas ações; pois está escrito: “Sede santos porque eu sou santo” (I Pd 1,15)”.
Ora, São Paulo nos ensina, dizendo:
“Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver a Deus” (Hb 12,14).
João C. Porto

sábado, 16 de março de 2013

Tripé da Revelação


Tripé da Revelação
São três as vias da revelação divina na Igreja do Senhor Jesus Cristo.
a) As Sagradas Escrituras:
“Toda a Escritura, divinamente inspirada por Deus, é útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, todo homem de Deus se torna perfeito, apto e capacitado para toda boa obra” (II Tm 3,16-17).
Assim, todo homem e toda mulher de Deus estejam preparados e capacitados para ensinar a sã doutrina, instruídos e capacitados por Deus.
“Vós mesmos sois a nossa carta, escritas em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Não há dúvida de que vós sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, em vossos corações. Tal é a convicção que temos, em Deus por Cristo” (II Cor 3,2-4).
Ora, é Deus que capacita seus filhos e filhas!
“Não que sejamos capazes por nós mesmos de ter algum pensamento, como de nós mesmos. Nossa capacidade vem de Deus. Ele é que nos fez aptos para ser ministros da Nova Aliança, não a da letra e sim a do Espírito, pois a letra mata, mas o Espírito vivifica”. (II Cor 3,5-6).
Desse modo, o Senhor, nosso Deus, em o nome glorioso do seu Filho, Jesus Cristo, quer que sua doutrina esteja, profundamente, guardada em nossos corações, a fim de que possamos ensinar o que é justo, santo e perfeito aos seus olhos.
- Guardar as suas palavras dentro de nossos corações e de nossas almas, a fim de que possamos anuncia-las segundo a Sua vontade.
“Gravai, pois, profundamente em vosso coração e em vossa alma estas minhas palavras; prendei-as às vossas mãos como um sinal, e levai-as como uma faixa frontal entre os vossos olhos” (Dt 11,18).
“Não ajuntareis nada a tudo o que vos prescrevo, nem tirareis nada daí, mas guardareis os mandamentos do Senhor, vosso Deus, exatamente como vos prescrevi” (Dt 4,2).
“Presta atenção às minhas palavras, aplica teu coração a minha doutrina, porque é agradável que as guardes dentro de teu coração e que ela transborde em teus lábios” (Pr 22,17-18=Vulgata).
“E se alguém ama a justiça, seus trabalhos são virtudes; ela ensina a temperança e a prudência, a justiça e a fortaleza: não há ninguém que seja mais útil aos homens na vida” (Sb 8,7).
b) O magistério da Igreja.
“Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganhado teu irmão. Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. Se recusa ouvi-los, dize-o a Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desliardes sobre a terra será também desligado no céu” (Mt 18,15-18).
Como observamos, cabe a Igreja o ensino de toda a doutrina relativamente à palavra de nossa  salvação!
Entretanto, não é somente no Antigo Testamento que podemos observar estas prescrições!
- O que, no Novo Testamento, nos prescreve o Senhor Jesus Cristo, autor da vida?
“Ide, pois, e ensinai todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” ( 28,19-20).
Obs.: E como tem gente ensinando, apenas em parte, as prescrições deixadas pelo Autor da vida!... (At 3,15).
c) A Sagrada Tradição.
“Assim, pois irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos – a tradição – que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa. Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu consolação eterna e boa esperança pela sua graça, consolem os vossos corações e os confirmem para toda boa obra e palavra” (II Ts 2,15-16).
Ora, viver sob a Sagrada Tradição é andar como o Senhor Jesus andou (I Jo 2,6).

João C. Porto

segunda-feira, 4 de março de 2013

Caminho de Santidade


Caminho de Santidade
O caminho de santidade é o caminho da porta estreita.
“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram” (Mt 7,13-14).
A chave, da porta estreita, tem a moldura de perfeição dos corações do Pai e do Filho, porque ela é o próprio Espírito Santo – que está em nosso coração – porque nos foi dado (Rm 5,5). Assim, se     ouvimos a voz do Senhor e lhe abrirmos a porta, Ele entrará e, então, cearemos juntos à mesa Ágape, Ele conosco e nós com Ele, sob à luz do banquete esplendoroso da justiça, da misericórdia e da fidelidade.  
Deus criou o homem e a mulher, santos, perfeitos e acabados. Fê-los do pó da terra, o minério mais pobre que existe no planeta.
 Na verdade, Deus quer que, em tudo o que há no universo, ainda que seja o ser ou coisa mais insignificante ao olhar dos homens, resplandeça seu poder, grandeza, sabedoria e a santidade do seu amor, a partir da sua imagem de perfeição e imortalidade; segundo ­à imagem e semelhança de sua própria natureza; a vida, como um selo indelével do Criador, o selo de sua posse, impresso em cada coração de seus filhos e filhas amados. (Ef 1,13; 4,30)
Mas, pelo pecado de nossos primeiros pais, e a partir deles, perdemos a graça e os dons preternaturais, principalmente, a imortalidade, impassibilidade, a integridade e o paraíso.
Contudo, o Senhor, nosso Deus, de riquíssimas misericórdias, no sangue preciosíssimo do seu Filho amado, selou-nos com o selo do seu Espírito, que, outrora, nos fora prometido (Ef 1,13-14; 4,30), numa nova aliança perene e definitiva, para que sejamos seus filhos e filhas amados, em justiça, misericórdia, fidelidade e santidade.
Então, para o gênero humano, do interior mais íntimo dos corações, só existe uma atitude de retribuição, para todos, como nos ensina a Canção Nova, dos lábios, de verdade e santidade do Monsenhor Jonas Abib: “Santos ou santos”!...
A expressão fundamental e sublime é esta, se quisermos, num dia sem ocaso, ver a Deus face a face e conhece-lo plenamente, como nos diz São Paulo apóstolo: “Tal qual conhecemos a nós mesmos” (I Cor 13,12).
Para o caminho de nossa santificação, o sofrido Jó, entre muitas, diz-nos duas coisas importantíssimas à meditação íntima de nossos corações:
“O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo- poderoso me deu a vida” (Jó 33,4).
Ora, trazendo essa expressão de Jó ao interior de nossos corações, ela nos mostra que Jó era, naquele tempo, um homem santo, uma nova criatura, diferente do mundo, cheia do Espírito do Todo-poderoso; um homem de intimidade com Deus, em cujo coração Deus revelava coisas novas e insondáveis!... (Jr 33,3).
- Que testemunho de vida de santidade Jó deixou para nós, hoje?
“Quem me dera que minhas palavras fossem escritas,  quem me dera que se imprimissem num livro com um ponteiro de ferro, e sobre uma lâmina de chumbo, ou que com cinzel se gravassem em pederneira! Porque eu sei que meu Redentor vive, que no último dia ressurgirei da terra, serei novamente revestido da minha pele, e na minha própria carne verei o meu Deus. Eu mesmo o verei, meus olhos o hão de contemplar, e não outro; esta é a esperança que está depositada no meu peito” (Jó 19,23-27=Vulgata).
Outro exemplo de intimidade e santidade de Jó:
“Meus ouvidos tinham escutado falar de ti, mas agora meus olhos te viram. É por isso que me retrato, e arrependo-me no pó e na cinza” (jó 42,5-6).
Ora, para o princípio de vida de santidade é São Paulo que, cheio do Espírito Santo, nos instrui.
“Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (I Cor 1,9).
“Examinai-vos a vós mesmos, vede se estais firmes na fé; provai-vos a vós mesmos. Acaso não vos conheceis vós mesmos que Jesus Cristo está em vós?” (II Cor 13,5).
Necessitamos de fé, esperança e caridade; de vida nova sob a condução amorosa do Espírito Santo, que habita em nossos corações (Rm 8,14. 16; I Cor 3,16; 6,19-20), porque se a desejarmos de todo o espírito, de a alma e de todo o coração, certamente, tê-la-emos em plenitude.
Deus, outrora, falando a Moisés, disse-lhe: “Sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação consagrada (santa). Tais são as palavras que dirás aos israelitas” (Ex 19,6).
Dirás a toda a assembleia de Israel o seguinte: “Sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2).
E São Pedro apóstolo nos instrui, dizendo:
“A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: “Sereis santos, porque eu sou santo” (I Pd 1,15-16).
Quais são as vertentes de nossa santificação?
a) As virtudes teologais: fé, esperança e caridade!
Ninguém pode se achegar a Deus, senão através destas três virtudes. Elas são como dons superiores!
- A fé.
“Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram” (Hb 11,6).
- Esperança.
“E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5).
- Caridade.
“Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3,14).
- Então, assim, concomitantemente, viveremos sob a plenitude da graça que nos salva, e, como dom gratuito de Deus, santifica-nos através da natureza divina em nossos corações, como unção perene de justiça, paz e alegria do Espírito em nossas almas.
“Porque é pela graça que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é um dom de Deus” (Ef 2,8=Vulgata).
- Os dons de santificação.
O Espírito Santo, por ocasião do nosso batismo, o Pentecostes pessoal na vida de cada um dos filhos e filhas de Deus, fixou, isto é, imprimiu no íntimo mais íntimo e profundo de nossos corações, as suas sete ferramentas, através das quais quer santificar-nos, se assim o desejarmos caminhar sob a trilha de santificação de nosso alma.
“Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento, Espírito de conselho e de fortaleza, Espírito de ciência e de piedade, e será cheio do Espírito do temor ao Senhor” (Is 11,1-2).
Por estes sete Dons o Espírito Santo realizará sua obra santificadora de nossa alma. Para este mister, basta que desejemos e nos abandonemos, incondicialmente, a sua condução amorosa, santificadora de todos os filhos e filhas de Deus.
Por outro lado, quando vivenciamos os dons carismáticos (do grego: serviço) seremos nós que nos santificamos a nós mesmos, sob a ação divina do Espírito Santo que, em nome do Pai e de seu Filho, opera em nós; instruindo-nos e nos ensinando todas as coisas perfeitas para a santificação de nossa alma; mas, sempre com seus olhos fitados em cada um dos filhos e filhas de Deus, para que não se desviem nem para a direita, nem para a esquerda. (Sl 31,8).
Finalmente, para o nosso aperfeiçoamento, seremos os obreiros dessa grande graça; por isso o Senhor Jesus nos ordena: “Portanto, sede perfeitos, assim como  vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).
As virtudes de nosso aperfeiçoamento são:
“Se alguém ama a justiça, seus trabalhos são virtudes; ela ensina a temperança e a prudência, a justiça e a fortaleza: não há ninguém que seja mais útil aos homens na vida” (Sb 8,7).
João C. Porto